segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Minha imagem é binária, simples e clara (isto é isto, aquilo é aquilo e ponto final, como se fosse fazer um bolo). Porém, sem nenhuma charada, com “fechamentos absolutos”, nada é realmente definido.

Pode-se dizer que reciprocamente: a energia cria a matéria, o movimento engendra as coisas e o nada potencializa o ser.
E tudo isso dentro de uma complementaridade, na qual os contrários não mais se rejeitam, mas requerem-se. Ou seja, todo ontagonismo polar se converte em interação complementar. A unidade (eu) se dialetiza: não é uniforme, nem única, nem idêntica a si mesma, mas dual, ambivalente, de si mesma diversa.

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